Photo by Sandra ReisNada de confusão nas minhas linhas.
Entrou com a ressonância do sol,
do tesão da vida,
sem data...
É assim...o poema no ventre das palavras.
É confortável nascer no interior do corpo,
a gente aprende com pele e vontade.
Me aquietei com a calma dos bichos.
do mar,
do som das pedras,
da areia molhada de tão seca,
de passos marulhados de ilhas.
Precisava desse repouso,
dos ombros desse sal.
Gosto de estar assim,
de me entregar à poesia sem destinatário,
sem nome...
Ela sabe que sou eu.