18 de jun. de 2010

O sol,
até no meio de nuvens pesadas de chuva,
sempre vem dentro de mim,
vizinhar a felicidade...

17 de jun. de 2010

É assim que vem o vento,
na direção certa,
na velocidade que aconchega tudo...
É assim que chegam as cores,
em todos os tons,
por todas as flores...
É assim que se renasce por dentro,
por fora,
por todos os lados,
pelos ângulos desenquadrados,
pelos olhares afoitos,
tranquilos...
Aprendi a voar dessa vez.

1 de jun. de 2010


Não escrevia mais nenhuma linha,
mas sentia os olhares da poesia,
atenta,
quieta.
Até que meu desejo quente arrepiou.
O frio era só da rua,
a temperatura era só do ar.
Eu tinha o calor das rosas vermelhas,
das tulipas cheias de beijo,
das tatuagens cheias de vontades.
Hoje tiro o pó do tempo,
do céu,
da chuva,
do frio,
dos poemas trancados e fugidios...
E o sol,
vindo beber da água do mundo,
que entre,
seja dono dessa casa
e se aconchegue na fresta da minha janela.