7 de jan. de 2010

Photo by Sandra Reis



Nada de confusão nas minhas linhas.
Entrou com a ressonância do sol,
do tesão da vida,
sem data...
É assim...o poema no ventre das palavras.
É confortável nascer no interior do corpo,
a gente aprende com pele e vontade.
Me aquietei com a calma dos bichos.
do mar,
do som das pedras,
da areia molhada de tão seca,
de passos marulhados de ilhas.
Precisava desse repouso,
dos ombros desse sal.
Gosto de estar assim,
de me entregar à poesia sem destinatário,
sem nome...
Ela sabe que sou eu.






5 comentários:

Anônimo disse...

Meu Deus!!! Que entrega mais gostosa.. muito lindo.. leitura da alma, de um estado sereno.. tranquilo.. renascimento de tudo que já se sabe, beijo amada, tu és sempre "PRIMAVERA"

R.W

Mara faturi disse...

" É assim...o poema no ventre das palavras."
Que poema mais lindo, belíssimas imagens, mais divina ainda a tua "gestação"...
Bjo;)

Anônimo disse...

O mar te lavou a alma e te trouxe de volta....
Sentimentos passado a limpo...
É fácil te entender, basta "ler-te"
Estava com saudades.
Beijos Cabeção

Marcia Carneiro disse...

Obrigadão pelos comentários todos. Com a alma e coração. Amo vocês.

Moni Saraiva disse...

Inteira-interação.
Certeza nos versos.
Quase canção.

Adorei isso, Márcia!

Beijos!