Ariano torto.
Muito torto.
Jeito de alma "avoada" num "entardecer" de corpo.
Menina com olhos de águia e coração de "porto".
Menino com jeito sapeca e um destino solto.
Voz de violão e acordes de manhãs belas e claras.
Tempestade em alto mar e ao mesmo tempo calmaria na lagoa.
Ariano torto.
Anjo torto e safado.
Safado com jeito bíblico.
Tão sério de fazer soneto.
Anjo de Augusto.
Anjo de Chico.
Anjo de Drummond.
Areias claras para deixar recados.
Areias para construir castelos.
Areias para fazer deserto.
E em todas as areias tão sincero.
Ariano torto.
Muito torto.
Faz poesia na bula.
Adora Quirina e Dolores.
Morre mas também vive de amores.
Um imã aquém de qualquer distância.
Um fogo de paixão.
A eternidade exata de amor sem fim.
Querubim torto.
Muito torto.
Salve Jorge.
Lanças a defender o coração amado.
Um achado.
Bolero, clássico, can can.
Batismo de sol em noites encantadas.
Ariano torto.
Muito torto.
Minha irmã.
Edike Rogério Carneiro
5 comentários:
Pedidos bem feitos ao vento, trazem boas rotas de colisão;)
bjos do outro lado do rio*
Amei esse poema-astral...
Cheguei aqui pelo "Per Tempos" e vou voltar...
Beijos e ótimo fim de semana...
Nossa, quanto sentimento, quanta emoção contidos nesta reflexão! Amei e me identifiquei! Bjo grande, CHRIS
Isso sim é que é reverenciar o encontro.
Cadinho RoCo
Imprevisível,
você se antecipa...
Gostei!
Um beijo,
doce de lira
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