16 de dez. de 2009


A poesia mora em mim,
tem um quarto só dela aqui dentro .

Mas hoje ela deu uma saída,
disse que daria uma volta.
Achei mesmo que ela precisava ficar sozinha.
Não quis água,
nem que eu tocasse no nome do mar.
Falou algo sobre as tempestades,
bichos,
metais,
grãos de areia...

Depois,
bateu suavemente a porta
e saiu.

Vou regar a semente que ela deixou.

Um comentário:

Mara faturi disse...

Regue com estes olhos lindos de mar que ela é tua; Hoje bruma, amanhã pôr-do-sol e maresia...
Bjo do outro lado do rio ( hj tão turvo e silêncio de peixe)...