22 de set. de 2009

Fazia muito tempo
que não via a folha tão aberta,
me chamando sem cobranças,
me envolvendo assim,
tão sem intenção nenhuma...

Daí sim me dá vontade de me afundar o lápis aqui,
de marcar uma linha ali,
de riscar mais forte com a caneta lá...
Pra entender que o lugar,
em si...
já é nosso,
já sentimos,
já o percebemos,
bebemos,
já tomamos goles dele...
Hoje em mim,
moram esses afetos de mãos,
de letras,
de cantigas e sons,
de vozes e movimentos,
de opiniões e fragmentos,
de propriedades e água.
de ferro, fogo e pimenta de todos os reinos.

Assim eu gosto de tentar entender a vida.
Assim parece possível.

Amanhã,
Passo à limpo tudo...






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