
QUASE SEMPRE NÃO MOSTRO
Eu sinto tanto,
às vezes,
e quase sempre não mostro.
Tenho horror de me rondar,
de me apertar por dentro.
Sei que preciso fazer alguma coisa,
mas sempre é cedo demais pra enxergar.
O que eu quero é essa paixão que se esconde,
fica me olhando,
me encara quando o corpo anda nú,
me alisa quando o olho anda cego.
Essas coisas me deixam assim,
sem saber onde anda teu caminho,
o que me leva à um lugar mais perto daí.
Preciso te contar coisas minhas.
Me falta nexo,
rítmo,
e me olho sempre de lado...
Me guardo muito por dentro,
eu sei...
mas é assim que eu sinto tanto,
às vezes,
e quase sempre não mostro.
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