18 de ago. de 2009

As estrelas começaram a descer lentamente,
bem antes do céu começar a pontear.
Tudo no seu tempo,
tudo no meio de um espaço certo,
cheio,
leve e concreto,
sutil e extremamente direcionado.
Era pra todo mundo .
Assim nasceram os instantes,
os momentos mais mágicos,
os convites mais doces,
os passos mais contagiantes e intensos.
Não, não era a ilusão do amor que vinha entre acordes...
Não...
Era a realidade estonteante que mesclava com a melodia,
que juntava com outro instante,
que se misturava com outro timbre,
que envolvia mais um jeito,
que entardecia o tempo de cada música.
Um céu de astros ponteava ali, na minha frente.
O tempo não mudou.
Ardeu o sol de tanto despertar,
choveram emoções no rosto,
nos olhos,
das entranhas,
na felicidade,
nos lugares que são muito bons.
O tempo permanecia completo,
ía passando da forma mais amada,
da mais natural, da mais radiante...
É...Eu não conseguiria explicar.
E ainda, no meio de astros,
vem essa estrela maior,
surge em cada linha de seu próprio reinado,
desponta mais do que nos paralisa.
E ainda por cima, não dói!!
Sua voz não aperta,
simplesmente acaricia o coração,
ascende nossas cores com as suas cores,
apresenta a generosidade que todo ser humano tem que aprender...
tem uma grandiosidade do bem tão estampada...
isso atinge com mestria toda e qualquer voz.
Eu tenho um anjo louco e doce dentro de mim,
eu sei,
mas esse anjo anda comigo sempre,
e me mostra o que há de tão maravilhoso no ser humano.
É assim que sinto.

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