5 de ago. de 2009

Então...

Não venho através desta,
nem daquela.
Embrenhei,
meus olhos,
em um futuro muito distante,
de tão perto.
Já está comigo o próximo instante.
Passou.
Já não o vejo mais.
Preciso desconhecer alguma coisa sempre.
O desconhecido também me encanta.
Não me nomeio.
Me constituo sim,
mas serenamente.
Sei que não devia,
mas limito a razão...
Isso ocorre às vezes.
Muito às vezes.
Creio nisso e naquilo.
Rezo por mim e por ti.
Não há concordância sem renovação.
Não há exceção sem regras.
Não há sede sem mar.
Eu tenho um partido vermelho
e canela pra dourar teu corpo.
Não tenho estações.
Gosto do sol do verão.
Mas floresço quando aprendo,
quando minhas folhas caem.
Tenho um diário
e milhões de poemas pra contar.
Ainda há pouco,
percebi que as pessoas
não devem se subscrever atenciosamente,
assim,
sem mais para o momento.
Quer saber o que eu queria mesmo ?
Queria essa lua quase minguando dentro dos olhos,
de tanto olhar.
Aquelas coisas que a gente acha que é sonho:
...acordar de madrugada,
sentir teu sono
e te abraçar.
Sabe,
acho difícil
essa arte de entender as pessoas...
Que coisa estranha,
essa coisa de acender a luz quando escurece o dia...
Quer saber mesmo o que eu acho ?

Acho que tens medo de fazer amor comigo.










Um comentário:

Unknown disse...

Cara, tu escreve muuuuito bem! Amei!!! Tu também compõe música! Me coooonta! Bj grande. CHRIS