Gosto quando o poema reflete.
21 de jul. de 2012
21 de set. de 2011
9 de ago. de 2011
No livro do meu poeta...
É difícil falar dessa alma, desse cara, desse poeta...
Hoje ele vai além da dimensão dos olhos.
Ele mora no sentir.
Tem poemas palmilhados de tudo que encosta,
tem rimas descalças,
nuas, polvilhadas.
Aqui,
eis o difícil e acariciado desafio,
desde que olhou pro mundo e entendeu.
Poeta que suvemente esconde e revela.
Inteira e fragmentadamente.
A poesia dele é de corpo e vida inteiros.
É tudo.
Aqui,
ele deixa a vida ser e permanecer transbordante.
Aqui nos entregamos.
13 de jun. de 2011
5 de mai. de 2011
. . .
Eu não tenho pressa,
como achava que tinha que ter...
O amor que eu tenho não tem tempo contado.
Não tem essa rispidez de velocidade,
mas tem esse alongamento de ser...
Ele é misturado em mim.
Hoje de forma leve,
amena,
sincera,
sem os subterfúgios
e as inventices dos 20 anos...
Não sei se os astros interferiram,
não sei se meus planetas trocaram caminhos,
se a lua me cadenciou,
se meus elementos estão na casa que não moro mais,
mas a felicidade total se apresentou...
mas a felicidade total se apresentou...
Uma amiga me disse que eu sou um caracol.
E assim me carrego onde vou.
Sou minha casa.
Meu caminho é esse aqui.
É por isso que não tenho pressa...
3 de mar. de 2011
O tempo me deixou com preguiça,
com o coração entardecido.
Parecia que dentro de mim faltava espaço,
de tanto que eu queria guardar.
O que parecia,
de tanto sentir,
era que não cabia...
E assim, há tempo, é.
E permaneço aqui,
rebuscando poesia,
dobrando minhas ruas,
passando a alma,
rebuscando uma palavra aqui,
uma música ali...
O silêncio faz um baralho bom...
26 de out. de 2010
25 de set. de 2010
Começo do dia...
O dia começa aqui,
e continua na morada do telhado,
no som das folhas que caem dançando teu despertar,
E eu enroscada em ti,
no desejo grudado de tanto.
no som das folhas que caem dançando teu despertar,
E eu enroscada em ti,
no desejo grudado de tanto.
10 de jul. de 2010
17 de jun. de 2010
1 de jun. de 2010

Não escrevia mais nenhuma linha,
mas sentia os olhares da poesia,
atenta,
quieta.
Até que meu desejo quente arrepiou.
O frio era só da rua,
a temperatura era só do ar.
Eu tinha o calor das rosas vermelhas,
das tulipas cheias de beijo,
das tatuagens cheias de vontades.
Hoje tiro o pó do tempo,
do céu,
da chuva,
do frio,
dos poemas trancados e fugidios...
E o sol,
vindo beber da água do mundo,
que entre,
seja dono dessa casa
e se aconchegue na fresta da minha janela.
30 de abr. de 2010
15 de abr. de 2010
31 de mar. de 2010

O sol chegou e me invadiu a casa,
varri a areia pra debaixo do tapete do mar,
deixei balançar a onda,
cadenciei meu passo em cada pegada,
soltei meu verbo no silêncio,
as palavras no descanso que o amor tem,
e me preparei pra fotografar a alma.
Essa revelação sim,
essa faço só pra mim...
29 de mar. de 2010
17 de mar. de 2010
10 de mar. de 2010
26 de fev. de 2010
25 de fev. de 2010
O dia nasceu assim hoje,
quarado,
alvejante,
branco,
sem o clarão da lua cheia,
mas sem o amassado de sono,
sem necessidade de ferro de passar a vida...
O dia nasceu com os vincos de azul de céu,
com o avesso do poema mais lindo,
com o pensamento dos olhos,
com a forma sem hora...
Nasceu bem cedo o menino,
na escuridão clara do despertar,
na parada leve e precisa do piscar de cílios.
Não consigo explicar,
mas olha com tua atenção e cuidado.
É exatamente assim que as nascentes molham...
18 de fev. de 2010
Não é fácil arder e queimar,
por dentro,
em uma quarta feira de cinzas ...
Mas os tons dessa enorme fogueira,
nos deixam mais vivos,
mais serenos,
mais prontos,
mais acesos,
mais temperados...
Tenha certeza disso.
É fato.
As paixões dançam mais,
o amor mostra sem medo o movimento que tem.
A gente tem é que preservar a calma,
a atenção,
o cuidado...
Sinto que o que vem,
vem pra ficar.
Passamos por um carnaval sim,
mas na apuração,
não perdi você.
16 de fev. de 2010
O que existe aqui são sussuros,
ventos,
matizes cheios de cores,
traços que marcam e brilham,
na quietude de um silêncio muito mais que mágico...
Não é capa,
não é tempo,
não é arremesso,
é sim o que começa,
é cuidado sem pressa !
Chuva e mar :
água e contas,
tudo na mesma concha.
Ah.. os olhos acabarão por ler
o que a alma fala baixinho...
11 de fev. de 2010


Minha poesia
contou baixinho :
Esse ano,
no carnaval,
sou assim :
sem frevo,
sem samba,
sem avenidas
e ruas,
sem desfile...
Mas venho de forma intensa,
cheia,
inteira,
colorida,
de janelas,
olhos,
de corpo
e silêncio...
Venho numa quietude de passos lentos,
riso de canto...
meu carnaval,
silenciosamente,
ainda vai dar
um belo enredo...
Eu sinto.
26 de jan. de 2010
18 de jan. de 2010

Aqui, o poema fica em silêncio primeiro.
Minutos depois,
arromba suavemente a porta que abriu,
chama a cada alma que o vestiu,
e roucamente avisa que a vida
é como um beiral de janela,
planta mais margaridas,
espera o cheiro das flores,
e depois,
de braços cruzados sobre o peito...
adora quando teus olhos fazem coração do teu pensamento...
14 de jan. de 2010
9 de jan. de 2010
7 de jan. de 2010

Nada de confusão nas minhas linhas.
Entrou com a ressonância do sol,
do tesão da vida,
sem data...
É assim...o poema no ventre das palavras.
É confortável nascer no interior do corpo,
a gente aprende com pele e vontade.
Me aquietei com a calma dos bichos.
do mar,
do som das pedras,
da areia molhada de tão seca,
de passos marulhados de ilhas.
Precisava desse repouso,
dos ombros desse sal.
Gosto de estar assim,
de me entregar à poesia sem destinatário,
sem nome...
Ela sabe que sou eu.
23 de dez. de 2009
21 de dez. de 2009

Hoje o dia nasceu meio mofado,
feito os morangos de Caio.
Não visitei estrelas
nem quando o sol aparecia.
Resolvi não pescar nenhuma vontade minha.
E isso, pesco sem isca.
Ando com uma ferida aberta no peito.
Abriu de riso,
de águas nos olhos,
de rio turvo,
de mar,
de riachos.
Tenho fendas sim,
mas as reinventei todas.
Hoje elas são chaves.
E só abrem abrem portas encerradas de verdade.
Entre-abertas não.
16 de dez. de 2009

A poesia mora em mim,
tem um quarto só dela aqui dentro .
Mas hoje ela deu uma saída,
disse que daria uma volta.
Achei mesmo que ela precisava ficar sozinha.
Não quis água,
nem que eu tocasse no nome do mar.
Falou algo sobre as tempestades,
bichos,
metais,
grãos de areia...
Depois,
bateu suavemente a porta
e saiu.
Vou regar a semente que ela deixou.
14 de dez. de 2009
11 de dez. de 2009
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