24 de jul. de 2009

ABRO MINHAS PORTAS A TEMPO...

Agora sou eu quem faço a minha lei.
Lei leve é o que traça meus miolos,
e a cara dura do meu coração.
Fico debaixo dos sonhos,
e sou rastro recente de amor.
Preciso da extremidade de alguma coisa da vida.
Não vou atropelar mais
por tamanha precaução de querer ir.
Caminho rapidamente em câmara lenta,
mas sempre adiante da dor.
De vez em quando fujo, como agora...
Sopro, sopro pra dentro,
e nada de lá se sacode.
Mas abro as portas a tempo...
Isso tudo é um vento que não consegue me levar.


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