
. . .
Não possuo bula.
Nem prazo de validade tenho.
De contra-indicações me sinto cheia.
Tudo parece físico,
vem de dentro.
Vou além das posologias e prescrições.
Não possuo bula.
Nem prazo de validade tenho.
De contra-indicações me sinto cheia.
Tudo parece físico,
vem de dentro.
Vou além das posologias e prescrições.
Eu sou dor que vem do vento...
Do motivo que me colocou aqui,
a andar no frio...
3 comentários:
"Eu sou dor que vem do vento..."
Lindo todo poema, mas essa frase me lembrou Manoel de Barros, que amo; - "sou qualquer coisa judiada de ventos"...
* Os poetas são dor e judiação de vento;)
bjo
Postar um comentário