7 de out. de 2009


. . .


Não possuo bula.
Nem prazo de validade tenho.
De contra-indicações me sinto cheia.
Tudo parece físico,
vem de dentro.
Vou além das posologias e prescrições.

Eu sou dor que vem do vento...

Do motivo que me colocou aqui,
a andar no frio...

3 comentários:

Mara faturi disse...

"Eu sou dor que vem do vento..."
Lindo todo poema, mas essa frase me lembrou Manoel de Barros, que amo; - "sou qualquer coisa judiada de ventos"...
* Os poetas são dor e judiação de vento;)
bjo

Anônimo disse...
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Marcia Carneiro disse...
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