21 de out. de 2009


Quando silencio,
é quando permaneço mais inteira ainda.
A noturna forma de pensar tudo agora,
e não pensar em nada além.
Fico com o sorriso entardecido.
Quando silencio,
também percebo mais as luzes que evidenciam a rua.

E depois de rir e chorar muito,
com a intensidade da alegria,
Sou mais plena.

Ando completamente apaixonada pelas palavras.
O meu silêncio é cheio delas...






3 comentários:

Anônimo disse...

encantadora.

Anônimo disse...

Karaca!!! sei que tudo que você escreve é seu, vem de dentro, mas agora também sei.. que você está interligada ao que há de mais profundo dos seres amados que compartilham de tua vida, pois você descreve com tanta elegância e originalidade.. que parece estar falando de cada um deles, beijo linda !!!


R.R.W

Mara faturi disse...

Sabe moça,
este teu poema falando "dos silêcios", me lembrou de passagens do livro de Rilke "cartas a um jovem poeta", que reli em JP neste finde;com os olhos mareados ,a pele eriçada pela suave e gentil brisa e o silêncio das conchas á beira mar ...
Que poema lindo, suavemente visceral...
bjo ~~~~