
O dia quando amanheceu,
me entregou um calor de vida nova,
um brilho,
que há muito havia esquecido em algum lugar de mim...
O relógio havia parado,
na parede,
e não me cobrava mais o tempo que tinha passado,
me ajudava sim,
a vislumbrar outro tempo,
a me encantar com outras ondas,
a deixar meus olhos se perderem na frente do mar...
Agora ando assim,
como se nem sentisse mais o chão.
Sinto o que já cresceu cada grão,
que se reformou o solo em cada vento.
Agora eu escuto,
me entregou um calor de vida nova,
um brilho,
que há muito havia esquecido em algum lugar de mim...
O relógio havia parado,
na parede,
e não me cobrava mais o tempo que tinha passado,
me ajudava sim,
a vislumbrar outro tempo,
a me encantar com outras ondas,
a deixar meus olhos se perderem na frente do mar...
Agora ando assim,
como se nem sentisse mais o chão.
Sinto o que já cresceu cada grão,
que se reformou o solo em cada vento.
Agora eu escuto,
e deixo o ar me contar o que me preenche mais,
o que é verdadeiro,
o que não se esconde,
o que se mostra,
o que aguarda o tempo certo,
o que se mantém.
Eu tenho parte com o mar,
o que é verdadeiro,
o que não se esconde,
o que se mostra,
o que aguarda o tempo certo,
o que se mantém.
Eu tenho parte com o mar,
diria o caboclo que respeito e nem conheço.
Um comentário:
Tua poesia me faz escutar o mar, viro concha e adentro em seu silêncio...
Siêncio que bate nas pedras e ecoa nas páginas de meus dias...
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